Implante de Peitoral

A cirurgia de colocação de implante de silicone para a região peitoral vem ganhando espaço entre os pacientes do sexo masculino. Ela tem como principal objetivo dar volume ao tórax do paciente de maneira natural.

Estes implantes são a primeira indicação para dar volume ao tórax de pacientes portadores da Síndrome de Poland, que é mais comum entre as mulheres, mas que também acomete os homens. Esta síndrome é caracterizada pela formação incompleta ou mesmo ausência do músculo peitoral maior, podendo acometer também os músculos peitoral menor e o latíssimo do dorso (previamente chamado de músculo grande dorsal). Nessa síndrome o enxerto de gordura pode ser um grande aliado ao implante peitoral, tanto para dar volume em pontos específicos do tórax como para atenuar uma possível visibilidade do implante de silicone.

Esta cirurgia tem por objetivo introduzir, através de incisões de aproximadamente 4 a 5 cm nas regiões axilares, implantes de silicone preenchidos com gel de silicone de alta coesividade (que possui maior dureza), abaixo dos músculos peitorais maiores. Conforme pode-se ver nas fotografias abaixo, o implante de peitoral possui formato retangular com vértices arredondados e desenho especial para dar maior projeção na porção medial (mais interna, junto ao osso esterno) de cada lado do tórax.

Este desenho único propicia resultados naturais. Atualmente, só existe um fabricante destes implantes no Brasil e os tamanhos disponíveis são 190, 230 e 300 cc. Os implantes são desenvolvidos, diferentemente, para os lados direito e esquerdo do tórax. Assim, de acordo com as dimensões do tórax de cada paciente é que são escolhidos os tamanhos dos implantes.

Nesta cirurgia utiliza-se dreno de sucção devido ao descolamento dos tecidos abaixo dos músculos peitorais maiores, de ambos os lados, que é retirado em poucos dias.
As cicatrizes resultantes, em formato de “S” com curvas aplainadas, ficam pouco visíveis, não só pelo posicionamento como também pela presença de pilificação na região.

A retomada das atividades físicas envolvendo exercícios de musculação para os peitorais poderá ser realizada após 60 a 90 dias. As complicações mais frequentes nesta cirurgia são infecção, formação de hematoma e leves assimetrias.

São necessários exames pré-operatórios e, rotineiramente, esta cirurgia é realizada sob anestesia geral e possui duração de 2 horas e meia a 3 horas, podendo ser realizada em regime de Day Hospital. Desta forma, o paciente pode receber alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia.

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