Reconstrução Nasal

Apesar de alterações congênitas do nariz existirem, são as deformidades adquiridas as mais comuns em nosso meio.

As lesões adquiridas mais comuns são as que surgem após a ressecção de cânceres de pele, seguida pelas lesões traumáticas (das quais as mordidas de cães são as mais frequentes) e menos frequentemente sequelas da leishmaniose (que pode destruir a columela e o septo nasal – mucosa e cartilagem) e também as lesões do septo cartilaginoso em decorrência do uso da cocaína.

A cocaína é um vasoconstritor potente e seu contínuo e exagerado pode levar à isquemia e consequente necrose da mucosa que reveste o septo e o próprio septo cartilaginoso.

O nariz é a região da face mais frequentemente acometida por tumores de pele decorrentes da exposição solar. Em geral, os cânceres desta região são os carcinomas basocelulares, que necessitam ser removidos. Quando são removidos, é necessário que se dê uma margem de pele sadia, sem câncer, para se atingir a cura da lesão.

Assim, quanto maior a lesão maior a remoção de pele junto com o tumor. Como o nariz é uma estrutura relativamente pequena na face e com pouca sobra de pele, pode ser necessária a confecção de retalhos para se transferir pele para o fechamento após a remoção do câncer.

A reconstrução é proporcional ao tamanho e à extensão do defeito causado seja pela retirada de tumores seja pelo trauma.

As reconstruções nasais mais amplas necessitam, em geral, reconstruir o forro do nariz (mucosa), o arcabouço cartilaginoso e a pele que o reveste externamente. Os casos necessitam ser analisados e tratados de maneira bem individualizada.

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