Mamoplastia Composta / Híbrida

Também chamada de Mamoplastia Híbrida ou mesmo Mamoplastia Mista, é a técnica de mamoplastia de aumento que COMBINA a colocação de um implante mamário (prótese de silicone) com o enxerto de gordura.

Essa tática cirúrgica tem indicações muito precisas, como segue:

– pacientes muito magras que não desejam colocar o implante atrás do músculo peitoral maior (técnica retro ou submuscular);
– pacientes com assimetria de volume entre as mamas que não pode ser corrigida utilizando-se implantes de tamanhos diferentes;
– assimetria mamária de forma, onde é muito difícil obter a simetria, mesmo utilizando-se implantes diferentes;
– nos casos de reconstrução mamária, onde, com muita frequência, utilizamos implantes com enxerto de gordura na mama reconstruída.
– na Síndrome de Poland, em geral no hemitórax acometido, onde se coloca o implante e muito frequentemente há a necessidade de repor volume em todos os quadrantes da mama reconstruída.
– nas mamas tuberosas, onde há deficiência de volume ou nos quadrantes inferiores (nos casos leves a moderados) ou nos 4 quadrantes da mama (nos casos mais graves).
– em reconstrução mamária, quando a mama reconstruída recebeu radioterapia e, nesses casos, o enxerto de gordura é mandatório.
– em refinamentos de cirurgia de aumento de mamas com próstese de silicone, que ao final da cirurgia notamos pequenas assimetrias; que em geral está presente em um único quadrante.

Nessa tática de MAMOPLASTIA COMPOSTA, introduzimos os implantes de silicone, e com eles já bem posicionados, decidimos as áreas que receberão o enxerto de gordura.

A gordura é obtida, em geral, do abdome, processada e introduzida no tecido subcutâneo daquela mama, com microcânulas especiais (cânulas finas desenvolvidas especificamente para introduzir a gordura). A gordura pode ser processada (preparada) de diversas maneiras, apenas deixando a informação que decantar a gordura traz uma menor integração (sobrevivência das células de gordura).

Cuidados com essa cirurgia envolvem exames mamários específicos como o ultra som e a mamografia e a obtenção da história pessoal e familiar para a presença de câncer de mama. Os riscos e os benefícios dessa cirurgia devem ser avaliados minuciosamente e a decisão deve ser em conjunto.

Todo enxerto de gordura pode deixar pequenos cistos de óleo (vistos ao ultra som) e pequenas microcalcificações (vistas à mamografia) e estes eventos não trazem nenhum risco para a paciente. Por isso é que os exames pré-operatórios devem ser realizados antes da cirurgia, pois servirão como um marco, um exame para ser comparado, caso alterações surjam no pós-operatório. Um experiente mamografista pode diferenciar alterações benignas decorrentes do enxerto de gordura de alterações malignas decorrentes do câncer de mama.

Por fim, parte do volume enxertado é sabido que será absorvido, perdido, e em geral enxertamos um volume um pouco maior do que o desejado, desde que o leito que recebe o enxerto possa receber esse volume.

Se você está buscando uma mamoplastia de aumento e se encaixa em uma das classificações acima, agende uma consulta comigo.

Será um prazer conversar com você e esclarecer todas as suas dúvidas.

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