Reconstrução de Mama – Enxerto de Gordura

O enxerto de gordura em reconstrução de mama é considerado o padrão ouro (gold standard) quando refinamentos e uma melhor simetrização são os principais objetivos da cirurgia.

Não é infrequente haver insuficiência de volume quando se realiza uma reconstrução de mama, seja com os retalhos autólogos (TRAM e Grande Dorsal) seja com os implantes (próteses de silicone e próteses expansoras). Nas reconstruções com implantes, também é frequente a visualização das dobras da prótese tanto nos quadrantes superiores como nos inferiores; é o que se chama de rippling.

Assim, o enxerto de gordura cai como uma luva tanto para repor volume que falta em qualquer dos quadrantes da mama reconstruída como para atenuar o rippling e mesmo para diminuir os efeitos da radioterapia (quando esta foi realizada).

O enxerto de gordura possui células tronco mesenquimais em sua composição e a presença destas células pode ser a resposta para os benéficos efeitos que o enxerto de gordura produz sobre as cicatrizes, sobre os efeitos da radioterapia e também sobre a qualidade da pele.

Por apresentar tantos benefícios e por se tratar de procedimento cirúrgico de baixa morbidade e complexidade, conquistou lugar cativo no repertório da reconstrução de mama; podendo ser realizado, por exemplo no momento da simetrização, da troca de um expansor pela prótese definitiva, da reconstrução da aréola-papila (complexo aréolo-papilar) e inclusive nos casos em que existe contratura capsular.

Os enxertos de gordura podem produzir pequenos cistos de óleo, pequenas calcificações e até mesmo pequenos nódulos. Isto ocorre quando as células de gordura não sobrevivem à enxertia. Vários estudos publicados mostram que as calcificações produzidas pelos enxertos de gordura são completamente distinguíveis das calcificações produzidas pelo câncer de mama. Assim, é conveniente, que a mama reconstruída (que tenha recebido ou não enxerto de gordura) seja seguida com métodos de imagem no período de follow up (seguimento oncológico). Preferencialmente, mamografia e ressonância magnética.

Se tiver dúvidas, pergunte ao Dr. Luiz Alexandre sobre benefícios e desvantagens do enxerto de gordura em mamas sadias e em mamas reconstruídas

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